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Nenê e Arboleda foram gigantes em Rosario

Menon

12/04/2018 23h42

Nenê e Arboleda comandaram o São Paulo no Gigante do Arroyito. O time, que jogou com um a menos por 45 minutos, trouxe um empate e disputa a vaga em casa. Precisa vencer. E pelo espírito demonstrado, é possível.

A cada jogo, o São Paulo dá ao torcedor a esperança que os tempos de preguiça estão ficando para trás. O time teve, sim, preocupação defensiva, mas não deixou de atacar. Foi valente, disputou todas as divididas com vontade e mostrou que estava ali para mostrar que futebol tem a ver com suor e raça.

Nenê foi o comandante. Experiente, segurou a bola, atacou e deu piques defensivos também. Depois da expulsão de Rodrigo Caio aos 36 minutos, mostrou toda a "chatice" de seu estilo de jogo. Ele segura a bola, toca, encara, briga, provoca…Um jogador que está em campo para vencer? Mas nem todos são assim? Deveria ser, mas no São Paulo, não.

Ainda no primeiro tempo, o São Paulo teve dois grandes contratempos. Perdeu Reinaldo, com contratura muscular. Liziero foi para a lateral e entrou Lucas Fernandes, que fez uma partida muito colaborativa. Personalidade. Depois, a expulsão de Rodrigo Caio. Me pareceu um pouco exagerada, mas não foi nenhum grande erro.

Então, Arboleda cresceu. Muito. O time abandonou a linha de três atrás e montou duas linhas de quatro. Militão passou a ser zagueiro, juntamente com Arboleda e Regis recuou. Ficou melhor ainda quando Bruno Alves entrou no lugar de Regis, com Militão na lateral. O Rosario pressionou muito, cruzou bastante e Arboleda foi rei.

Aguirre acertou ao tirar Trellez. Já que a bola não chegava até ele e como ele não chegava até a bola, melhor sair. O problema é que Valdivia entrou e mostrou falta de ritmo. Não foi o homem de contra-ataque que precisava.

O ponto foi importante e a evolução mostrada melhor ainda. Interessante notar que Aguirre fez três substituições e nem assim Cueva foi levado em conta. E parece cada vez mais claro que Trellez é muito fraco.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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