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Cautela excessiva de Aguirre prejudica o São Paulo

Menon

05/05/2018 21h17

Com quatro rodadas, é possível dizer que, dificilmente, o São Paulo passará por sofrimentos como dos últimos anos no Brasileiro. Mas, fica claro também que, se quiser algo mais do que não sofrer, Diego Aguirre precisa ser menos cauteloso do que é. O empate por 2 x 2 com o Galo tem muito a ver com isso.

As duas primeiras substitituições foram terríveis.

Ao final do primeiro tempo, trocou Bruno Alves por Marcos Guilherme. O motivo? Tinha um cartão amarelo em dividida com Fábio Santos, que levou a mesma punição. Recuou Régis para a zaga, abandonando a linha de três. Foi muito ruim. Régis não é um bom marcador e o Galo passou a levar muito perigo por ali. E Fábio Santos ficou pendurado até o final. Precisava ter trocado?

Aos dez minutos, Nenê precisou sair. E Aguirre, que poderia colocar Cueva, Valdivia ou Lucas Fernandes, optou por Liziero. Uma opção novamente cautelosa. Nada de transição pelo meio. O time dependia, para levar a bola à frente, das parcerias Liziero/Reinaldo e Marcos Guilherme/Régis. Muito pouco.

E o Galo passou a atacar ainda mais. Empatou com Roger o Guedes e desempatou com Ricardo Oliveira. Falha de Arboleda, o melhor do time, e de Diego Souza, no primeiro pau. O mesmo Diego Souza que havia atrapalhado a zaga do Galo no primeiro gol do São Paulo, o primeiro de Éverton, outro que jogou bem.

O gol saiu no momento em que Cueva entrava em lugar de Hudson, aos 33 minutos. Poderia ter entrado antes. Deveria ter entrado , antes. E, com três minutos em campo, o peruano deu lindo passe para Diego Souza empatar o jogo.

Daí, até o final, os dois times buscaram o gol que valeria a liderança. Os dois com muita velocidade. Lá e cá. E ninguém marcou. Ninguém pode reclamar do placar, mas o são-paulino pode – e muito – reclamar da falta de ousadia de seu treinador. Assim como no jogo contra o Fluminense, tentou garantir a vantagem mínima.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon