Os paulistas, todos, no fio da navalha
Menon
30/05/2018 13h31
De uma maneira ou de outra, mais dramática para uns, suave para outros, a rodada traz preocupações para os treinadores que dirigem clubes paulistas no Brasileiro.
O São Paulo enfrenta o Botafogo em casa. Em tese, nada de drama, afinal o time está bem colocado, pode chegar à liderança se vencer e é o único invicto. Sim, concordo, mas é uma linha frágil. O time está invicto, mas empatou mais do que venceu. Precisa vencer para que a torcida passe a confiar de vez. Meu palpite é que ganha. Vitória.
O Palmeiras já está em situação pior, uma constatação feita apenas para nosso futebol, cujos torcedores organizados colocam pressão sobre um treinador que tem aproveitamento de 89% na primeira fase da Libertadores. Mas Roger perdeu muito para o Corinthians e vem de uma derrota contra o Sport em casa. Durante a semana, houve conversas com os delinquentes organizados. Uma derrota vai jogar gasolina no fogo. Mas o jogo contra o Cruzeiro terminará com empate.
O Santos, que não empolga ninguém e que tem jogado mal, inclusive na Libertadores onde se classificou em primeiro lugar no Grupo, vai até o Paraná enfrentar o Furacão, time tico tico no fubá. Muito passe e pouco chute. Empate.
O Corinthians enfrenta o Coelho em casa. Seria mamão com açúcar, não fosse o fato de Osmar Loss ter sido derrotado em suas duas primeiras partidas após assumir o cargo. O América é bem treinado, mas a vitória será corintiana.
Vitória e Internacional não passarão de empate em Salvador.
Vasco x Paraná mostrará a primeira vitória dos paranaenses no Brasileiro.
O Sport vencerá o Galo em Recife.
Chapecoense vai vacilar e será a primeira vítima do Ceará no Brasileiro.
Grêmio conseguirá, enfim, uma vitória convincente, contra o Flu de Abelão e Pedro
O Flamengo manterá a liderança, com uma vitória sobre o Bahia.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.