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Comédia de erros no Allianz. Culpa maior é do Palmeiras

Menon

04/06/2018 12h16

Ricardo Sapão, socio-torcedor do Palmeiras e membro da Mancha Verde, publicou um vídeo no Facebook. Ele dá sua versão sobre uma briga ocorrida após a vitória de seu clube contra o São Paulo, por 3 x 1 no sábado.

O depoimento é uma prova do amadorismo como o futebol é dirigido no Brasil. Desanimador.

Ele diz que é sócio do interior e que estava na zona mista por onde passavam os jogadores do São Paulo.

Ridículo. O início de todos os erros. Zona Mista é por onde os jogadores caminham até o ônibus, após o jogo. Se quiserem, falam com jornalistas. Inadmissível que estejam em contato com torcedores, de seu time ou do rival, sujeitos a cobranças e gozações.

Em seguida, Sapão diz que um torcedor a seu lado, dirigir-se a Petros e afirmou "você falou muito durante a semana". Falou o quê? Petros disse que estava confiante e que seria possível vencer. E aí? Iria dizer que vai perder? E se tivesse dito mais alguma coisa? Qual o problema?

A reação de Petros, segundo Sapão, foi voltar até onde estava o torcedor. Fingiu dar-lhe a mão e acertou um tapa na cara. Se for verdade, é totalmente errado. Não tem desculpa. É agressão. É crime. Sem desculpas.

Então, Sapão tomou as dores do torcedor e Militão foi defender Petros. Os seguranças afastaram os torcedores.

Sapão quase chora ao dizer que é palmeirense e que foi agredido por segurança do Palmeiras no estádio do Palmeiras. É a lógica da minha casa, minha lei. Faço o que quero.

Seria errado ele ser agredido por segurança do São Paulo também.

Agressão é errado.

Provocação é errado.

Permitir o contato entre torcedor e jogador no pós-jogo é o maior erro.

PS – Sapão diz que é pai de família. Petros diz que é pai de família. "Cidadãos de bem".

 

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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