Neymar sem ousadia e seleção sem alma
Menon
17/06/2018 17h15
Faltou paixão, ousadia e protagonismo do craque.
Sabe aquela pressão total que o México sofreu da Alemanha?
Sabe aquele sufoco que a Argentina impos à Islândia?
Sabe aquela história de coração no bico da chuteira? Como o Uruguai venceu o Egito na última bola?
Pois é, o Brasil não foi assim, apesar dos cinco minutos de acréscimo, quando realmente a Suíça limitou-se a defender.
No primeiro tempo, o Brasil foi melhor e fez o gol, com Coutinho, em jogada desequilibrante.
No segundo, a Suíça empatou e não recuou. Sempre teve uma saída de bola pela direita, com Shaqiri.
E Neymar? Muito abaixo do que pode e deve jogar. Foi dominado por Behrami. E, depois que ele saiu, sofreu uma exagerada sequência de faltas.
Jogou mal? Não. Mas não teve o fogo que habita a alma dos gigantes. Messi perdeu um pênalti, mas foi muito ativo na busca de um gol. E nem vamos falar de Cristiano Ronaldo.
Neymar precisa salvar o Brasil, quando o Brasil não está bem.
O Brasil precisa se se superar quando Neymar não está bem.
PS – Foi falta em Miranda. Não foi pênalti em Jesus.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.