Marta ressurgiu como fênix esplendorosa. Depois de oito anos, conquistou seu sexto título de melhor jogadora do mundo.

Não sei qual foi seu discurso de agradecimento. Mas, por justiça, nenhum dirigente brasileiro merece citação. Nada fazem para que o esporte que Marta pratica seja uma realidade no Brasil.

Difícil falar em muitas Martas…Se houvesse muitas, ela não seria tão gigante. Mas, podemos falar sim, de muitas e muitas jogadoras boas, esforçadas, medíocres, regulares, seja lá qual for o adjetivo, que não conseguem trabalhar. Ganhar o pão de cada dia com o suor próprio.

A CBF não consegue fazer um campeonato decente, regular, não consegue estabelecer um calendário com duração necessária para que operárias da bola consigam comer.

Toda esta incompetência não impede que surja outra Marta. A genialidade sempre vence a incompetência. Às que não são geniais, resta uma lágrima diária pela falta de emprego e uma alegria anual por sua Rainha.