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Palmeiras decola e São Paulo dá adeus

Menon

06/10/2018 20h12

O clássico confirmou a tendência detectada há alguns jogos. O Palmeiras quebrou o tabu e confirmou que é o favorito ao título. O São Paulo perdeu e a meta possível, agora, é a Libertadores.

A vitória foi construída no primeiro tempo. Não que o Palmeiras tivesse jogado maravilhosamente, mas teve concentração total. Muito foco no jogo. Ligado o tempo todo.

Foco e concentração são armas imprescindíveis ao time pior. No caso, o São Paulo. O Palmeiras pode se dar ao luxo. O São Paulo, não. E o time de Aguirre, como se dizia antigamente, estava avoado em campo.

E o Palmeiras fez dois gols de cabeça. O primeiro com o bom Gómez, aproveitando-se do mau posicionamento de Ânderson Martins, mal no jogo.

O segundo gol do Palmeiras saiu também de escanteio. Só que a favor do São Paulo. Um contra-ataque aproveitando a péssima recomposição do rival. A bola bateu na trave e o Palmeiras teve ainda nova chance. Deyverson matou o jogo. Talvez Sidão pudesse ter pego.

No segundo tempo, o Palmeiras ficou atrás e apostou no contra-ataque. Uma tática facilitada pela postura do São Paulo, que voltou sem meio-campo. Jucilei e Hudson na armação, Rojas e Everton dos lados e Diego Souza e Gonzalo Carneiro na área. Uma variação era o recuo de Diego Souza.

Fácil de marcar. Fecha os lados e toma cuidado com os cruzamentos. Foi o que se viu. Domínio verde e com chances de contra-ataque, principalmente por ter mais gente no meio. Gente mais talentosa, aliás.

Felipão ainda colocou Bigode. Cito o fato apenas para mostrar a diferença de nível de bancos. Bigode x Carneiro.

Aliás, é difícil entender a entrada do uruguaio e não do colombiano Trellez. Carneiro parece ser muito ruim.

Enfim, fez-se justiça. Cada um no seu quadrado. O Palmeiras de Scolari é o verdadeiro, não o de Roger. E o São Paulo precisa mostrar que não é só valentia e comprometimento. Que, aliás, também estão rareando no segundo turno.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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