O livro de Jô (2/40)
Menon
11/01/2019 15h00
Jô Soares é um artista completo. Televisão, teatro, pintura, rádio, jornal e revista. Livros. É muito melhor em umas coisas e muito pior em outras. Quando é pior, é bom. Quando é melhor, é ótimo.
Suas memórias escritas juntamente com Matinas Suzuki Jr são muito mais que suas memórias. São um painel da vida cultural e política do Brasil nos últimos 60 anos.
O leitor é convidado a conviver com a grandeza de dom Hélder Câmara e com a pequenez de João Dória. Fica sabendo que Jô, ao sair da Globo, foi obrigado a devolver uma sunga do Capitão Gay e se emociona ao conhecer sobre a convivência com o filho autista.
É um livro imprescindível, alta literatura? Não. Nem tem esta intenção. Mas é muitíssimo agradável.
Ri litros com a história do pobre Don Juan que, após muitas tentativas, consegue levar uma garota à garçoniere emprestada por um amigo. Lá, acometido por fortíssimas cólicas intestinais, descobre que o banheiro está quebrado.
Pensa em uma solução. E a campainha toca…
O resto da história está no livro.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.