Antony e os carequinhas. Campeões na bola e no amor
Menon
25/01/2019 16h45
Parece pronto para brilhar, ali pela direita, com o pé canhoto. Inversões precisas. Mágicas. A cabeça de Gabriel Novaes agradece.
O título foi o coroamento de um trabalho muito bem feito. De anos. O time tem um estilo lindo, sempre privilegiando a bola. E passes bem dados.
Um estilo que se manteve sem Luan, Gomes, Toró e Walce, na seleção, e com as ausências de Rafael e Sara, contundidos.
Estilo que o treinador Orlando Ribeiro renegou após os 2 x 0. Tirou Antony, Fabinho, Gabriel Novaes e Rodrigo Nestor. Montou uma primeira linha com cinco jogadores. E uma segunda, com três volantes. Levou dois gols e o título veio nos pênaltis.
Além de Antony, Rodrigo Nestor, volante canhoto, com bom passe e bom chute, também parece destinado a vôos bem altos.
Morato, Gabriel Novaes e Diego também se destacaram, mas o reserva Ed Carlos é que tem pinta de craque. Alto, elegante e dono de ótimos lançamentos.
Nesta faixa etária, previsões são um perigo, é preciso ressaltar. Lembrando de Brenner, Shaylon e Lucas Fernandes.
Prontos para a vida parecem todos. Rasparam a cabeça em solidariedade à pequena Larissa, que luta contra um câncer.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.