Sabe o que é melhor em filmes de segunda chance? A redenção. A catarse. O momento em que o fracassado, segundo os padrões vigentes, dá a volta por cima. Momento de riso e choro.

É um ponto falho neste filme francês. Muito falho. A história é bem construída, reunindo vários tipos problemáticos em uma piscina. O depressivo desempregado há dois anos, o empresário falido, o estressado que não consegue conviver com a mulher e a mãe demente, o músico fracassado que vive em um trailer e é desprezado pela filha e um solitário quase virgem. E a professora deles é uma alcoólatra em recuperação.

Pois bem, essa troupe resolve participar do Campeonato Mundial de Nado Sincronizado Masculino na Noruega.

É fácil imaginar o desfecho. Ele existe, previsível como todo mundo gosta. Mas falta emoção. E o que é um filme sobre segunda chance sem emoção?