No dia 14 de julho, o São Paulo enfrentará o Palmeiras pela décima rodada do Brasileirão. Será, então, o time com a cara de Cuca, planificado nas primeiras nove rodadas e durante o mês de treinamentos, durante a Copa América.

Será a quarta transformação tática em oito meses. O São Paulo de Aguirre apostava em defesa bem postada e contra-ataque. O de Jardine tinha a posse de bola como meta. Mancini veio para ser temporário e deixou sua marca tática com volantes participativos e verticais, como Luan e Liziero.

Cuca tem tempo agora para implantar seu estilo de jogo com mais velocidade e marcação individual.

Ele tem um setor montado. De Volpi a Luan, apenas Reinaldo corre pequeno risco. Hudson será mantido na direita.

A partir daí, começam as especulações. Há quatro nomes que saem na frente.

Hernanes – Ele já pode jogar 60 minutos e o trabalho é para que chegue aos 90 rapidamente. Mas e Igor Gomes, que tem jogado muito bem e agradado Cuca.

Tchê Tchê – Primeiro pedido de Cuca, veio para ser titular. Quando, após a derrota para o Corinthians, Cuca falou que agora teria tempo para escalar jogadores que fazem mais de uma função, estava se referindo a ele.

Mas, e Liziero, jogador área-a-área, que deu outra dinâmica só time?

Temos então Liziero, Tchê Tchê, Hernanes e Igor Gomes para duas posições (4-2-3-1) ou três, no 4-4-2.

Pato veio para ser titular. É muito melhor que os outros. E como fica Pablo, bom jogador, comprado por bom dinheiro? Jogarão juntos em um ataque com Antony? Ou Everton vai na esquerda, com Pablo no banco?

Se Cuca optar pelo 4-4-2, a dupla será formada por Antony e Pato.

E há ainda Vitor Bueno.

Os seis da defesa, mais Antony e Pato. Temos então, três vagas para Liziero, Tchê, Tchê, Igor Gomes, Hernanes, Vitor Bueno, Pablo e Everton.

É o quebra-cabeça que Cuca começou a montar. A primeira versão será vista no sábado, contra o Botafogo.