Bruno Henrique, o externo desequilibrante. Interno também
Menon
27/04/2019 22h49
Não tenho nenhuma simpatia por Bruno Henrique. Tenho antipatia por Bruno Henrique. O motivo está aqui. Mas não preciso ter nenhum contato pessoal ou profissional com ele.
E sou um profissional honesto. Se minhas divergências éticas ou políticas me fizessem tratar mal um jogador, sobraria pouca gente pra elogiar.
E o fato é que Bruno Henrique joga muito. No Goiás, Santos e agora, Flamengo. No Estadual, fez dois gols por jogo nos rivais Botafogo, Fluminense e Vasco. Ah, mas é Estadual…
Começa o Brasileiro e ele faz logo outros dois. Agora, no poderoso Cruzeiro. Candidato ao título.
Está jogando muito bem, aberto pela esquerda ou como centroavante. Além dos dois gols, sofreu a falta que resultou na expulsão de Murilo. E o terceiro, de Gabigol, foi após uma rebatida de Fábio em chute dele, Bruno Henrique.
Um início de ano espetacular.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.