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Sampaoli cala Renato. Vê se aprende, Tite

Menon

28/04/2019 13h26

Tite estava em campo vendo Grêmio x Santos, um jogo espetacular. Para que tanta intensidade, tanta velocidade, tanto duelo tático? Cadê o E QUI LÍ BRIO, a cautela? E que goleiro é esse tal de Vanderlei, que eu nunca convoquei?

Bem, vamos ao que importa. Que grande jogo de futebol! Que espetáculo! Que jogo de campeonato inglês! Sim, é possível jogar bem. Falo dos dois times. É possível ir além do rame-rame, do papai e mamãe, do 4-2-3-1 hegemônico.

Renato, quando o Grêmio sofria algum percalço no ano passado, culpava…o rival. Dizia que jogavam como pequenos. Não pode falar isso sobre o Santos, mesmo que os números mostrem 24 finalizações (12 certas) de seu time contra oito (cinco certas) do Santos.

O Santos, tirando os 25 minutos finais do jogo, sempre teve opção de contra-ataque, mesmo dominado. Sampaoli entrou com três zagueiros e praticamente seis no meio, pois até Soteldo voltava. Até o meio, para dali arrancar com a bola dominada.

Assim, com mais gente, impediu o toque de bola do Grêmio. A marcação era intensa e a bola não chegava a Cebolinha e Alisson. Atacar, se fechava com linha de cinco. Com a bola, time velocidade. E os dois gols.

O segundo tempo teve um duelo tático impressionante. Mesmo vencendo, Sampaoli fez a primeira mexida. Colocou Alison em lugar de Jean Mota. Reforçou a marcação e apostou ainda mais no jogo vertical.

Renato reagiu, colocando Tardelli e Luan. E fica a dúvida: não deveriam estar em campo desde o início, principalmente porque Alisson estava mal?

Sampaoli reagiu com a entrada de Derlis, revigorando o contra-ataque. E depois, com Sanchez, para diminuir o ritmo. Renato tirou Cortez e colocou Vizeu. Lateral por centroavante. Tite faria isso?

A fase final do jogo foi de domínio total do Grêmio. E apareceu Vanderlei, com uma atuação antológica.

No fim, o gol de Cebolinha.

Um lindo jogo. Que Tite tenha aproveitado.

 

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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