São Paulo, confuso e sem centroavante, empata com Flamengo reserva
Menon
05/05/2019 18h29
Antes do início do jogo, Abel Braga disse que jogaria com três volantes porque o São Paulo não tem um jogador de área e teria seu jogo basicamente pelo meio, vindo de trás.
Uma análise que se mostrou correta durante todo o jogo. E que foi facultada por uma certa confusão do São Paulo.
Walce foi lateral, zagueiro e volante. Hudson foi lateral e volante. Tchê Tchê foi lateral, volante e meia. Tudo isso no início. E, enquanto nada se definia, Diego utilizou bem o espaço no lado direito da defesa. Assim, saiu o primeiro gol, de Berrio, após um bom início do São Paulo.
Houve, então, a entrada duríssima de Thuler em Pato. Merecia a expulsão. Pato saiu e entrou Éverton. O time perdeu armação. E Cuca precisou mudar novamente, com a entrada de Hernanes e a fixação de Walce na zaga.
O São Paulo começou a pressionar mais, mas sem um homem de área. Toró faz o estilo Kassab: joga no centro, esquerda e direita. Faltava um especialista.
Cuca ousou. Tirou Reinaldo e colocou Helinho na esquerda, com Everton recuado. Então, era Anthony na direita, Helinho na esquerda e … quem na área? Toró e Hernanes. Nenhum especialista.
Mesmo assim, veio o gol de empate. Cruzamento de Helinho, cabeçada de Hernanes e gol de Tchê Tchê.
Muito improviso.
De bom, foi Helinho dando sinal de vida. Walce foi seguro.
E Brenner, de nove?
O garoto cada vez perde mais espaço.
O São Paulo perdeu a chance de vencer o Flamengo reserva. Na semana passada, o Inter ganhou do Flamengo titular.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.