Arbitragem brasileira é uma piada. Pobre Agenor
Menon
27/05/2019 10h55
Um velho ditado do futebol: juiz bom é aquele que não é notado. Árbitro bom é aquele que não interfere no resultado da partida. Fica na sua, só usa a autoridade em último caso.
No Brasil é diferente. Querem aparecer a todo custo. Gritam com jogadores, entram em meio de discussões e distribuem cartões como serpentina em carnavais antigos.
O Botafogo recebeu onze do árbitro Paulo Roberto Alves Junior no jogo contra o Palmeiras. Quatro deles no lance do pênalti.
Que pênalti?
Aquele que o juiz não viu. E depois mudou de ideia ao utilizar o VAR. Ora, independentemente de estar certo ou errado, é um lance que deixa o jogador nervoso. O juiz pode não ver e depois ver. E o jogador tem de ficar calado.
E o Igor Benevenuto? Deu cartão amarelo para o goleiro Agenor por reclamação. E outro por haver se adiantado na cobrança do pênalti.
Pela regra, ele está certo. Mas que regra estúpida, não? O Fluminense fica com um a menos por um excesso da arbitragem. Precisa contemporizar, conversar, avisar… Não, eles querem aparecer. Querem punir.
E agora, com o VAR assumiram a postura de caçadores de pênaltis perdidos. Apitam pênalti até por conta de um aperto de mão na área.
O próximo passo é expulsar quem falar palavrão.
Querem tirar o contato do futebol. Transformá-lo em esgrima. Ou queimada.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.