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Tite não aprende. E a Bahia, Daniel Alves?

Menon

18/06/2019 23h43

Em 2011, fiz uma matéria sobre Libertadores para a Revista ESPN. Conversei com os treinadores brasileiros. Perguntei sobre a maior dificuldade da competição para nossos times.

Tite não titubeou. "São as duas linhas de quatro. Temos dificuldades em ultrapassar". Ele falava do futebol brasileiro, não do Corinthians, que dirigia e que foi eliminado pelo Tolima.

O tempo passou e ele não aprendeu. Na Copa, não passou pela Suíça e suou sangue com a Costa Rica.

Outro dia, foi o Panamá. Assim como a Costa Rica, era linha de cinco. Empate vexaminoso.

Agora, um zero a zero contra a Venezuela mostra que Tite ainda não está maduro.

Em seus cursos, vídeos, livros e alfarrábios não está a fórmula para vencer uma retranca. Nem entre linhas, nem mídia punta, nem extremos desequilibrante…nada.

Empatar com a Venezuela não tem perdão, Tite.

PS – Em 2001, Leão era treinador da seleção. Resolveu treinar em Jarinu e não em Teresópolis.

Era difícil de chegar. Não tinha boa comunicação. Eu fiz uma matéria e disse que a única coisa boa era o pastel de carne de uma venda na cidade.

Estou em Belo Horizonte, com meu amigo Alexandre Simoes. Ele se lembrou da história. E nós dois garantimos que a única coisa boa do jogo foi o pão de queijo frito do bar em que vimos o martírio brasileiro. Um capítulo a mais de nossa decadência.

PS 2 – Daniel Alves, a culpa não era do Morumbi, né?. Mil Oloduns e 600 Timbalada juntas não animam a torcida com o time do Tite.

 

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon