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Grêmio, facinho, facinho

Menon

17/07/2019 21h29

Ao final dos nove minutos de acréscimo, o Grêmio venceu por 1 x 0 e me surpreendi com clichês como redenção e alma copeira.

Eu vi o jogo de outra forma. Domínio desde o primeiro apito do juiz. Posse de bola imensa, muitos passes, triangulações e a constante e intermitente construção da sensação de que o gol sairia logo.

Até que demorou. E de maneira diferente do que o jogo permitia prever. O Grêmio da posse de bola marcou em contra-ataque, com Alisson.

Novo contra-ataque e expulsão de Moisés. Ao Bahia restou a velha e surrada tática do chuveirão para Fernandão. Quase nunca dá certo.

O Grêmio é imortal e tem alma copeira. Pode até ser, mas não teve sua mortalidade ameaçada por um Bahia descontado.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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