Daniel Alves e a grande festa contra o ceticismo
Menon
06/08/2019 22h29
A festa que o São Paulo preparou para Daniel Alves foi espetacular. Um chute no ceticismo e no desânimo da torcida.
Uma festa leva à outra. A torcida foi em peso ao Morumbi. Pagou para ir. Comprou copo e camisa. E foi recompensada com juras de amor ao clube e à própria torcida.
Uma comunhão que, a curto prazo, faz bem a todos. O torcedor passa a ver um dos seus em campo. Está feliz, cheio de amor e vai apoiar o clube ainda mais.
O alto astral só ajuda
Mas…
Mas, nada.
Sei que sou chato, que sou cético, que não acredito em amor nos tempos de euros, mas, é hora de calar e se render à uma torcida feliz que está em estado de graça.
E a um clube que deu um lindo passo para alcançar novamente o seu lugar no futebol brasileiro.
E, para isso é preciso a ousadia que Leco e Raí tiveram.
E os céticos, como eu, que se calem.
Pelo menos hoje.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.