Fernando Diniz deixa Fluminense à beira do abismo
Menon
19/08/2019 11h50
A demissão de Fernando Diniz era pedra cantada. Não agora, quando perdeu para o CSA em casa. Desde antes, quando foi contratado.
Era totalmente previsível que ele montaria um time com problemas defensivos. Foi assim no Oeste, no Furacão e por que não seria no Flu?
O time cria muito e não faz gols. Problema? Sim, ainda mais quando se lembra que o time sofre 1,6 gols por jogo. 25 gols em 15 jogos. Para vencer, o Fluminense precisaria fazer dois gols por jogo. É difícil.
Diniz é escravo de uma ideia. Ter a posse de bola no campo adversário. Para isso, sobe a marcação. Os rivais se aproveitam e saem em contra-ataque. E tome gols.
Me parece um problema detectado, pedindo solução. Solução que ele não consegue nunca.
O Fluminense tem 12 pontos ganhos em 15 jogos. Média de 0,8 pontos por jogo.
Para escapar, precisa ter 45 pontos (uma projeção). É necessário fazer 33 pontos em 23 jogos. Média de 1,44 pontos.
Ou seja, precisa melhorar 80%.
É o legado de Diniz.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.