Como não demitir Barroca? A vida como ela é
Menon
08/10/2019 11h26
Eduardo Barroca deixou de ser uma promessa para se tornar uma realidade a partir de seu trabalho no Botafogo. O clube apostou em alguém novo e teve boas respostas. E agora, o demitiu.
E está certo em demitir. A vida como ela é, diria um gênio tricolor.
Cinco derrotas seguidas destroem todo um trabalho. Justiça? Não é o parâmetro. O que conta aqui é a lei da selva.
E a lei da selva aponta o seguinte: rebaixamento não é opção.
Não é uma questão histórica. Corinthians, Palmeiras, Vasco e o próprio Botafogo já caíram. E continuaram sendo gigantes, como seriam gigantes na Série D.
O que conta é a questão financeira. A cota de televisão para um clube na Série B é muitas vezes menor do que na Série A.
E como o Botafogo resistiria? Como manteria seu elenco? Como traria reforços? Viveria da base?
A queda para a Série B é um desastre enorme. Precisa ser evitado a qualquer custo. Mesmo que seja pela troca de alguém talentoso e de futuro por um especialista em fechar a casinha.
O Botafogo acertou em dar uma oportunidade a Barroca. E acerta novamente em abrir mão dele pela possibilidade de se manter na Série A. E Barroca segue na carreira tendo no currículo o fato de haver dirigido um gigante brasileiro chamado Botafogo.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.