Receita falha e São Paulo ressuscita o Cruzeiro
Menon
16/10/2019 23h17
O São Paulo repetiu contra o Cruzeiro o que havia feito contra Botafogo e Bahia. Muita dedicação, muita marcação e dificuldades para atacar.
Nos dois jogos contra o time baiano, conseguiu empatar sem gols. Contra o Cruzeiro, um gol de Thiago Neves, de cabeça, mostrou a fragilidade da receita. Como ganhar, jogando praticamente o tempo todo em seu campo?
Sorte para o Cruzeiro, que tentou o gol desde o início e conseguiu uma vitória que renova as esperanças de escapar do rebaixamento.
Fernando Diniz cometeu alguns erros. Hernanes não está bem, nitidamente. Bom para marcar, para ajudar, mas sem conseguir apoiar o ataque.
Juanfran fez um bom trabalho defensivo, mas com pouca saída de bola.
Saiu no intervalo. Uma substituição tripla, que se mostrou triplamente errada.
Daniel Alves foi para a lateral para dar amplitude e velocidade ao time. Não fez uma coisa e nem outra. Culpa da viagem longa?
Tchê Tchê, que não brilhou na esquerda, pouco fez no meio.
Vitor Bueno entrou na esquerda, mas entrava muito pelo meio. Como Antony.
Cadê a amplitude?
Cadê a transição rápida?
Cadê a bola para Pato?
Melhorou com a entrada de Igor Gomes. Mas o Cruzeiro já vencia.
E a terceira substituição foi inexplicável. Liziero por Luan. Nada mudou.
Poderia ser Igor Vinícius, com Antony pelo meio.
Ou Raniel.
Nada disso.
O Cruzeiro venceu sem ser ameaçado.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.