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Lusa pode usar camisa do Fluminense na Série B

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18/12/2013 08h56

faustoflu

O Fluminense, rebaixado no campo, manteve-se na Série A do Brasileiro com uma grande atuação no STJD, mas sua camisa pode jogar a Série B. É uma das ideias que estão sendo analisadas por Fábio Porto, diretor de marketing da Portuguesa. "Os dois times times têm cores iguais e poderíamos fazer um uniforme igual ao deles, para lembrar sempre que eles é que deveriam estar na segunda divisão e não a gente. Temos outras sugestões na mesa e tudo será decidido em janeiro. Temos contrato com a Lupo até o final do ano", diz Porto.

A ideia de usar a camisa do Fluminense poderia aumentar a simpatia dos torcedores pela Portuguesa na mesma proporção que incentivaria o desgosto dos torcedores contra o time carioca, mas não é algo que entusiasme o marketing da Lusa. "Simpatia não significa dinheiro. Todo mundo apoia um segundo time, mas só consome artigos do seu primeiro time. Ninguém compra camisa do segundo time. E o Fluminense pode ficar mais antipático mas continuará rico, com o dinheiro da cota de televisão e mais o dinheiro da Unimed, que é o Abramovitch deles, analisa Fábio Porto.

O resumo de Fábio  é cruel: "Para o Fluminense, financeiramente falando, a Série B não significa nada. Como eles vão ter muita exposição, é capaz de ganharem mais dinheiro. Se ficarem na Série A serão o time mais odiado do Brasil, mais do que Corinthians e Flamengo de quem as pessoas não gostam apenas porque têm torcida grande. O Fluminense tem torcida pequena e é odiado, mas nada disso interessa, são ricos. Para a Portuguesa, cair para a Série B e perder quase todo o dinheiro da cota de televisão, é quase uma sentença de morte".

Imagem de como ficaria o uniforme da Portuguesa igual ao do Fluminense. A imagem foi feita por um torcedor e está circulando na internet nos últimos dias.

Imagem de como ficaria o uniforme da Portuguesa igual ao do Fluminense. A imagem foi feita por um torcedor e está circulando na internet nos últimos dias.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.