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Valentim leva bomba e não dirige Lucas Lima

Menon

21/11/2017 17h26

Lucas Lima chega no Palmeiras.

Alberto Valentim deixa o Palmeiras.

O jogador foi afastado pelo Santos e já agendou uma visita ao Palmeiras. É um ótimo reforço, que sai sob suspeita do Santos. Por que caiu tanto nos últimos tempos? Mostrou um desinteresse enorme pelo Santos nos últimos tempos ou foi incompreendido? Mereceu as críticas ou tem muito perna de pau no Santos que passou incólume.

A vinda de Lucas Lima traz também algumas reflexões.

Como fica a torcida que o odiava a cada provocação, que o ofendia a cada comemoração? Fica com cara de tacho e um pouco mais descrente, né? Percebe que jogador é profissional e que tudo é um grande teatro. O que a faz gostar cada vez mais dos raros que realmente amam um clube. Esclareço que, a meu ver, é bacana amar o clube, mas é bom também arrumar o melhor contrato possível para não precisar de ninguém quando a bola acabar.

E Guerra? O venezuelano já está na reserva. Vai perder ainda mais espaço? Ou será um grande reforço no mercado.

E o Santos? Vai conseguir um reforço parecido? Olha, por pior que ele estivesse, vai ser um grande desfalque. O Santos precisa muito de uma reciclagem.

E Valentim. Eu disse aqui no  blog que ele seria a melhor aposta para o Palmeiras. Não deu, né? O treinador de futebol pode ter um trabalho autoral, como Guardiola ou Mourinho, pode ter conceitos revolucionários ou pragmáticos, pode falar mandarim ou caipirês, pode ser do tipo que for, mas se não souber resolver problemas pontuais, não tem futuro.

E o problema estava lá. Como marcar a saída de bola do adversário, como ter um sistema de marcação alta sem deixar espaço para o contra-ataque? Sem deixar sua defesa desprotegida?

Ele levou bomba. Perdeu para o Corinthians, para o Vitória e para o Avaí da mesma forma.

Não dá para continuar. Vai ver o Lucas Lima verde na televisão.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.