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Corinthians vacilou e o Furacão, com um golaço, ganhou um ponto

Menon

15/07/2017 21h11

Há dez dias, escrevi AQUI sobre a certeza que o Corinthians passa aos torcedores de que, a qualquer momento, o gol da vitória vai sair. Da vitória e não do empate, porque o time nunca sai atrás. A certeza vem, além de muitas qualidades técnicas e táticas, por conta de uma concentração absurda.

Não foi assim, contra o Furacão. Pelo menos, não foi a impressão que me passou. Havia, no ar, pelo lado do Corinthians, uma tendência a achar que o jogo se resolveria a qualquer instante. Se resolveria por si, sem tanto esforço. Um erro terrível para um time que faz do coletivo a sua grande força.

No intervalo do primeiro tempo, Jô disse que faltou concentração. Bingo.

O primeiro gol do Furacão foi lindo. Uma série de dribles do lateral Jonathan. Pura qualidade técnica, mas, sem querer tirar o mérito, era difícil imaginar a defesa do Corinthians, tão sólida, compacta e concentrada, levar um gol assim. Mas levou.

Foi o suficiente para que o time reagisse. E veio o gol de Jô, no segundo pau, após lindo cruzamento de Arana. Não, Arana estava fora. Passe de Moisés, o que mostra que reserva também é bem treinado por Carille. A reação se confirmou logo no início do segundo tempo, novamente com Jô, após linda jogada de Maicon.

O Corinthians estava de volta, com o jogo sob comando. Sem correr riscos. Mas, também, sem a gana de decidir tudo. Ficou atrás, com nove, esperando um bom contra-ataque para Jô. E sabe quando ele apareceu? Só depois que o Atlético havia empatado, em uma infelicidade de Balbuena.

Aí, o Corinthians acordou e voltou a ser Corinthians. Não foi suficiente. Empate. E ainda houve um pênalti de Moisés em Jonathan, muito parecido com aquele pênalti de Bruno Henrique em Arana, no clássico contra o Palmeiras.

O Corinthians continua favorito ao título. Precisa saber que a confirmação das expectativas ficará mais fácil se o time não piscar como piscou em Itaquera.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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