Leco e Pinotti dormem no ponto e atrapalham Dorival Jr.
Menon
05/09/2017 10h48
Então, chegou a data Fifa. O campeonato é suspenso por duas semanas. Seria o momento ideal para uma contratação cirúrgica. Precisamos de um lateral que marque bem. Não precisa ser um gênio, apenas alguém que ajude a fechar o lado direito, que não tome dribles humilhantes, que não seja uma avenida. Alguém que ajude o time a não sofrer gols como foram contra o Grêmio, o Coritiba, o Bahia, o Palmeiras, sempre pela direita. E pela esquerda, também, mas em menor quantidade.
Era a hora de Pinotti, Leco, Dorival, o filho do Dorival, o incensado departamento de estatísticas se reunissem em uma sala por cinco horas. Vídeos, troca de informações, um brainstorm. E definir dois nomes para as laterais. E contratar um deles, no mínimo, rapidamente. E por que rapidamente? Para que o treinador pudesse trabalhar com o novo reforço por dez dias. Montar um bom esquema de cobertura, determinar funções e definir como o novo jogador ajudaria a fechar a casinha.
Nada disso foi feito. E Dorival está treinando Militão por ali. Acho que foi uma decisão perfeita, diante do que se tem. É um jogador técnico, e que, apesar de jovem, ter personalidade. Mas é uma improvisação.
E, enquanto não contrata, o São Paulo manda Douglas para a Chapecoense. Um PREVISTO movimento. Mas, por que a Chapecoense, rival direto na luta contra o rebaixamento? Não dá para entender.
O São Paulo está mal, tem uma janela para se reforçar e reforça o adversário.
Está difícil entender.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.